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Conselhos recomendam medidas para conter superbacteria
Os Conselhos Federal e Regionais de Medicina divulgaram ontem (27) nota em que ressaltava a importância de medidas adotadas recentemente pelas autoridades sanitárias para evitar a incidência de casos de contaminação pela bactéria Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC), apontada como principal causadora de alguns tipos de infecção que tem apresentado maior resistência a tratamentos. A nota, distribuída à imprensa, foi enviada às entidades médicas de uma forma geral e aos principais representantes dos gestores na área da saúde. De acordo com as entidades, é importante evitar a automedicação e a indicação de medicamentos por não médicos. Para os conselheiros, o consumo indevido de remédios, sobretudo anti-microbianos, pode provocar o surgimento de microorganismos resistentes por conta do uso irracional destes insumos. Para evitar problemas, orientam que paciente só faça o uso de medicamentos sob prescrição estrita de médicos, ?os únicos profissionais capacitados e habilitados para diagnosticar e determinar a adoção de procedimentos com o intuito de alcançar a recuperação do bem estar e da cura?. A valorização do médico no ato da prescrição, adotada pelas autoridades sanitárias, está de acordo com recente deliberação da Associação Médica Mundial, que, durante Assembléia Geral, em Vancouver (Canadá), referendou posicionamento de que ?o direito de prescrever medicamentos deve ser responsabilidade apenas do médico?. HIGIENE E LIMPEZA ? Na nota, os Conselhos alertam ainda para o papel da higienização das mãos e de outros procedimentos, que devem ser observados por médicos, pacientes e seus acompanhantes e visitantes. ?Não há indícios de proliferação da bactéria KPC fora do ambiente hospitalar, sendo especialmente vulneráveis a elas os pacientes internados com baixa imunidade. Sendo assim, as orientações adotadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) devem ser seguidas de forma criteriosa pelos profissionais, pacientes e outras pessoas que transitam nestes espaços?, cita o documento. As entidades ainda cobram dos gestores públicos e privados a disponibilização do álcool gel em todos os serviços de saúde (como hospitais, clínicas e consultórios), como determinado recentemente pela Anvisa. Além disso, querem que as autoridades garantam outras condições e insumos, que permitam evitar o aparecimento de casos da KPC. Estudos comprovam que medidas de prevenção são importantes para combater casos de infecção hospitalar. A simples higienização das mãos é medida primária no controle da disseminação de agentes infecciosos. Portanto, o CFM apoia a resolução da ANVISA, que determina a disponibilização de álcool gel nos espaços de atendimento em saúde. ?Contudo, o CFM alerta aos gestores dos estabelecimentos de saúde (públicos e privados) sobre as responsabilidades de oferecer o mais rápido possível aos profissionais, pacientes e visitantes o álcool gel recomendado à higienização das mãos e de garantir de forma plena o funcionamento das unidades dentro dos padrões adequados de limpeza, segurança e conforto?, acrescentam os Conselhos. ...


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